segunda-feira, 6 de junho de 2016

Volta das atividades do Instituto Qualivida é anunciada em Jornal de Paraipaba

Recorte de matéria Jornal de Paraipaba

Texto completo abaixo
Mãos amigas que ajudam a mudar a realidade das pessoas
     Com o número de desempregados no Brasil atingindo a marca de 10, 4 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a perspectiva de melhoras somente a partir do segundo trimestre de 2017, devido ao alto custo que o empregador tem ao contratar um funcionário num momento de crise por qual o passa país, se precisa de opções para mudar esse quadro negativo.
     Um ator social que poderia ajudar seria o Estado, porém ele fica obrigado a enxugar a folha de funcionários comissionados, e diminuir os gastos com programas sociais e reduzir investimentos em infraestrutura, ações essas que só deixam as pessoas ansiosas para conseguir novamente uma colocação no mercado de trabalho. Vislumbra-se, no entanto uma alternativa para a geração de emprego e renda em outros setores da economia, com a qualificação.
     Uma ação concreta e que foi bem exitosa em outros momentos na nossa recente história, é do chamado Terceiro Setor, que engloba as ong´s, associações de bairros, ou filantrópicas, ou mesmo as igrejas que em determinadas épocas fazem atos de caridades, com distribuição de alimentos, roupas, além de realizar cursos de qualificação profissional.
     O Instituto Qualivida surgiu em 2009 no Bairro Vila União em Fortaleza e tinha como missão capacitar a comunidade para ter uma profissão, por isso realizou cursos de corte e costura, de cabeleleiro, como também promoveu eventos culturais, como o pré-carnaval movimentando a todos que moravam nas proximidades desta entidade, que depois de eleita a primeira diretoria com os sócios fundadores foi se perdendo por falta de compromisso de alguns membros, como também falta de apoio governamental e do setor privado.
     Recentemente a Qualivida voltou a se reunir com novos membros e uma nova eleição marcada para esse mês de junho em outro bairro da capital cearense, com idéias dessa vez de crescer e ajudar a comunidade do Bairro Santa Fé na Regional VI a ter oportunidade de qualificação para que as pessoas possam arrumar um emprego ou mesmo botar seu próprio negócio.
     O Terceiro Setor é a esfera de atuação pública que não é estatal, porém feita com trabalho, muitas vezes de voluntários e intenção de lucro. Mas não se pode pensar que participar de uma ONG significa trabalhar sempre de graça; a Lei N° 9.790, de 23 de março de 1999, permite que as entidades privadas sem fins lucrativos, com mais de três anos de existência possam remunerar os dirigentes e com isso fazer com que eles se dediquem com mais competência técnica para os desafios de gerir uma organização desse tipo.
     Quantos profissionais foram formados em escolas técnicas, ou nos bancos das universidades e estão hoje parados, sem ter uma chance de contribuir para a sua região e poder sustentar sua família? Uma comunidade organizada e com gente séria é capaz ainda nos tempos atuais onde existe tanta corrupção de poder mudar e melhorar os indicadores sociais de onde vivem.
     Para isso se faz necessária transparência para as associações que recebem recursos oriundos dos entes privados e principalmente quando a outra parte é o poder público, que financia aquele projeto, porque não pode agir diretamente e por isso dá o recurso para ser gasto com cursos, atendimentos hospitalares, educação, esportes, etc.
     Mas tem que prestar atenção a todos os detalhes, de qual equipe formar para usar com qualidade, todo dinheiro que entra em cada iniciativa, Assim os patrocinadores ficam mais tranquilos e a sociedade ganha um parceiro de primeira hora.
    

                                                                                      Por Carlos Emanuel
Jornalista

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